O Bardo
“Camarada puxe uma cadeira e ouça essa história! Existe um lugar passando pelo vale da sombra da morte, este mesmo que muitos não ousaram pisar pois as maldições terríveis abriram o ventre da mãe terra expelindo labaredas de chamas esverdeadas, e magma mais pútrido que o sangue de um Troll. Sim camarada eu estive lá e deixe-me contar como foi! “
Bardo, doce e amado bardo, as canções esquecidas que esse nobre aventureiro trás em suas botas surradas de tanto andar, as historias magníficas de locais distantes cujo somente os mais corajosos e intrépidos ousaram pisar. Isso amigos peguem uma boa caneca de vinho e vamos conversar sobre o nosso camarada.
1º Acredite eu estive lá!
Uma das maiores armas do Bardo é sua lábia, e capacidade de inspirar seus amigos a prosseguirem o caminho sem nunca desistir, a curiosidade e sede por conhecimento levam o Bardo a ser um dos mais interessantes de se usar em uma campanha, suas habilidades de atuação podem motivar grupos, ganhar reputação juntamente com moedas, ao contar de maneira esplendorosa o ultimo feito de seu grupo, decifrar aquele pergaminho gasto cuja mensagem pode levá-lo a um castelo acima das nuvens, muitas pessoas vão adquirir conhecimento dos contos antigos se com um Bardo caminharem, lembre-se que absorver o máximo de conhecimento em uma jornada fará com que você e seu grupo sejam lembrados até mesmo pelos aristocratas do reino, cante as canções que usou em batalha para divertir o povo após um épica batalha vencida, e jamais esqueça um acontecimento afinal de contas você esteve lá.
2º Escolhendo seu instrumento!
Quando se fala do Bardo logo nos lembramos daquele camarada sentado na taverna tocando um alaúde, um pequeno equivoco, pois essa será a maior marca de seu bardo, os instrumentos usados soarão melhor em uma ocasião do que outra, quem nunca ouviu uma melodia élfica composta pela bela flauta doce, os sons estrondosos da batalha Orquica tocada pelos tambores da tempestade, ou mesmo a canção majestosa feita ao som da nobre Lira. Os instrumentos trarão vida ao ambiente da historia contada pelo Bardo e isso ajudara ainda mais suas façanhas, na hora de manter a atenção do publico, não somente isso se lembre de que seu instrumento também pode auxiliá-lo nas conjurações das suas magníficas magias arcanas, tudo que possa imaginar se dará inicio na escolha certa, e não hesite em trocar seus instrumentos se for necessário criar uma nova ambientação a sua história.
3º Nem tudo que se vê é real!
O potencial do bardo esta em sua persuasão, sua magias bem como a arte de se manter em silencio quando necessário o torna um aventureiro astuto e sagaz, enganar aquele ogro despido de inteligência é algo fácil nas palavras de um bardo veterano, uma ilusão vem bem a calhar quando se esta tentando afugentar o bando de gnolls arrogantes, seus encantamentos são úteis quando se precisa ganhar a confiança daquele troll brutamontes para fazer o serviço pesado por você, a arte de enganar é o domino mais belo e vasto entre o mundo e o bardo o fará de maneira única e dinâmica, afinal de contas quem nunca ouviu falar daquela névoa rasteira e venenosa que pode surgir com uma boa canção de seu violino. Explore as ramificações que esse vasto conhecimento lhe oferece e use-o contra seus inimigos, para que eles possam saber que mesmo sem nenhum ferimento esteja à mostra a batalha já foi vencida.
4º Adentrando as sombras!
Assim como o colega ladino o bardo também não é muito chegado em adentrar as fileiras de combate com o peito aberto, para um bom bardo as sombras também são sua arma. E como cantar se não se pode ouvir? Exatamente essa valorosa pericia pode salva-lo de uma emboscada eminente e poupá-lo de receber algumas maçadas insanas daquele bugbear nojento e fedorento, seus idiomas são extremamente úteis pois como você pode contar algo se não se pode distinguir a linguagem usada por tal criatura ou ser? Como podemos ver é mais longínquo do que imaginamos os conhecimentos que um único bardo pode guardar, e quanto mais poderoso ele se torna mais caminhos esse aventureiro vai encontrar para poder escrever aquele conto épico, seja empunhando uma arma exótica, seja tocando um instrumento jamais visto por aquele povo.
Milton Rios
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