A noite ainda não havia chegado do lado de fora, mas bastou que passassem pela porta de ferro negro, cujo ranger ecoou vigorosamente, para perceberem que, dentro da Fortaleza arruinada, a noite já havia se estabelecido. Na verdade, a noite não parecia deixar aquele lugar há séculos. A escuridão era intensa, mas superficialmente dissipada pela luz pálida do fim da tarde, que entrava pela porta principal e iluminava o assoalho de pedra. Hassib tomava a vanguarda e guiava todos os seus companheiros ao interior da câmara sombria. O céu rubro que predominava sobre aquelas imponentes montanhas, agora era ocultado pela negridão do interior de uma ancestral construção de pedra, que tanto resistiu ao ímpeto do tempo, no coração daquele que é chamado de "O Deserto Morto".
Todos entraram um a um, até preencherem o misterioso salão, que, apesar de grande, não possuía mobília alguma. Suportes escoriados de madeira e pilastras dilapidadas sustentavam o teto, cuja poeira que caía, mais parecia o preludio de um suposto desabamento. Os nômades especulavam aos sussurros, mas bastava o mais serene suspiro, para causar ecos nos corredores silenciosos. Já Yara permanecia calada, e observa tudo com um semblante inexpressivo. Ela parecia encarar o local com uma seriedade maior do que a do próprio Wallid. Quando questionada por Ayisha, respondia com o silêncio. Enquanto isso, os demais agiam. Cada um deles acendeu sua tocha, iluminando por completo o local, que não revelava detalhes maiores do que a densidade da poeira que se espalhava por cada minúcia da construção O receio era unanime e indistinto, mas não maior do que a ambição, portanto, a passos lentos, todos prosseguiram rumo as trevas.
Todos entraram um a um, até preencherem o misterioso salão, que, apesar de grande, não possuía mobília alguma. Suportes escoriados de madeira e pilastras dilapidadas sustentavam o teto, cuja poeira que caía, mais parecia o preludio de um suposto desabamento. Os nômades especulavam aos sussurros, mas bastava o mais serene suspiro, para causar ecos nos corredores silenciosos. Já Yara permanecia calada, e observa tudo com um semblante inexpressivo. Ela parecia encarar o local com uma seriedade maior do que a do próprio Wallid. Quando questionada por Ayisha, respondia com o silêncio. Enquanto isso, os demais agiam. Cada um deles acendeu sua tocha, iluminando por completo o local, que não revelava detalhes maiores do que a densidade da poeira que se espalhava por cada minúcia da construção O receio era unanime e indistinto, mas não maior do que a ambição, portanto, a passos lentos, todos prosseguiram rumo as trevas.
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