quarta-feira, 4 de junho de 2014

O CETRO DA TIRANIA

Um breve texto referente a relíquia que é uma das peças fundamentais da trama de D&D que estou mestrando. Confiram abaixo e aproveitem o que quiserem :)





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O CETRO DA TIRANIA

TEMA 

Forjado pelos discípulos de Daphar, a partir das palavras contidas nos enigmáticos manuscritos de sangue, o cetro da tirania fora a arma destinada aos caprichos do lorde do abismo. Pelas mãos de seu herdeiro, o cetro conduziu grandes impérios a ruína e escravizou grandes líderes. Homens destinados a liderar tombaram perante os desígnios do lorde tirano. Por onde o ser despótico passava, um rastro de desolação e trevas era deixado, comprimindo a bondade e recrutando a maldade em forma de fiéis seguidores.

Há quem diga que o cetro é capaz de controlar a verdadeira essência da necromancia. Nas mãos certas, ele consegue executar proezas que nem os maiores mestres necromantes seriam capaz de compreender. Apesar da necromancia não estar diretamente ligada à maldade, o cetro fora forjado no mesmo fogo que queima almas atormentadas por toda eternidade no abismo. Suas capacidades destrutivas e necrófilas vão além da sabedoria humana e podem vir a macular o corpo e a mente dos despreparados que ousam empunhá-lo.

Com o aprisiono de Daphar nas profundezas do abismo, o cetro se perdeu por eras, sendo exposto ao ímpeto do tempo. Inteligente e dotada de muita magia, a relíquia permaneceu a espera de um homem capaz de usá-la em seus plenos poderes. Muitos nomes de respeito conquistaram a oportunidade de manuseá-la, entre eles o exemplar mago Zentharim, Azamir, e o grande sacerdote Kaland-Amah. Porém, fracos, sucumbiram a vontade do cetro e foram guiados ao fracasso. Por muitas mãos despreparadas e gananciosas o item secular passou para, enfim, parar nas finas e delicadas mãos de uma mulher.

O grande e pesado cetro dourado, com caprichados adornos e um crânio em seu topo que é consumido por chamas eternas, agora está nas mãos de Alastarte. Outrora filha do influente alquimista Cormyriano e atual detentora de uma posição de prestígio na Rede Negra, a poderosa feiticeira fora a única, em anos, que conseguiu se impor contra o item. Com tais poderes em mãos, Alastarte inicia um breve reinado nos vales por traz de um véu negro de mentiras e traições. Poderosa e inteligente, ela sabe que um dia terá de entregá-lo ao seu herdeiro por direito. E como não é tola, é claro que ela não hesitará em fazê-lo.

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