Alice Judith Koffka
Judith Koffka: Sim, eu acabei de me iniciar na Talamaska. E tenho ótimas pretensões para conseguir meus objetivos.
Membro do Borracharia bar: E como conseguiu que fosse iniciada?
Judith Koffka: Bom, pra entender melhor como eu vim parar aqui eu preciso falar um pouco sobre o
meu avô e meu pai.
Membro do Borracharia bar: Pode começar.
Judith Koffka: Então... meu avô fazia parte do partido nazista e lutou na segunda guerra mundial, ele era um completo lunático, pelo menos na visão de meu pai que parecia mais equilibrado. O velho era um místico fanático tanto quanto o próprio Hitler, e você já deve ter imaginado, ele fazia parte da Thulegessellschaft (Thule). Só um momento tá, vou trancar as janelas, por que estou com uma sensação ruim.
Membro do Borracharia bar: Certo, e você conheceu muita coisa sobre a Thule?
Judith Koffka: Opa, desculpa a demora, eu tive que vistoriar tudo aqui umas milhares de vezes. Kkkkk
Membro do Borracharia bar: Tudo bem.
Judith Koffka: Quanto a Thule eu nunca tive tanto interesse não, a não ser o interesse deles por conseguir algumas relíquias, inclusive a própria Lança de Longinus. (Lança que feriu cristo na cruz)
Ai meu avô dez uma promessa antes de morrer, ele nem era associado a clube de caça, nem sei se naquela existia algo do tipo. Meu avô queria que minha família obtivesse a lança e passou esses desígnios para meu pai.
Membro do Borracharia bar: E você está perto de encontrar essa lança?
Judith Koffka: Se estivesse é claro que não diria pra você. Kkkkk
Voltando... aí o meu pai, o senhor Alfred Frechter Koffka pegou toda a bagagem esotérica de meu avô e montou uma enorme biblioteca em Frankfurt onde praticamente vivi até os quatros anos. Meu velho conhecia uns cara que já eram caçadores, acho que eram templários e tinha uma erudição muito grande. Meu pai sempre lutou para que ficasse longe de suas reuniões, mas meu gene parecia falar mais alto, eu sempre me escondia e conseguia escutar o que eles e os amigos deles falavam na reunião. Ah... antes que pergunte, minha mãe morreu em meu parto.
Membro do Borracharia bar: Seu pai também fez parte da Thule?
Judith Koffka: Não, na verdade a Thule acabou e meu pai estava sendo muito perseguido por possuir algumas relíquias e viajamos para a américa central, para investigar algumas coisas por lá, dos maias e incas. Eu ficava nas escolas que ele me colocava, eu sentia que meu pai queria que eu fosse homem pra poder me aventurar com ele, sabe. Mas paciência.
Membro do Borracharia bar: E foi o seu pai que te apresentou a Talamaska?
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Judith Koffka: Desculpa novamente a demora, mas tenho certeza que tem alguém por aqui, querendo entrar em minha casa. Poxa, mas essa hora da manhã. Eu fui ver o que era. Então, depois que meu pai conseguiu encontrar o que queria na américa central fomos para a américa do sul, lá pro Brasil, ele se apaixonou por uma Arqueóloga que estava trabalhando lá para as bandas da Amazônia e fomos morar no Rio de Janeiro. Mas, com as viagens de meu pai eu fui crescendo e cada vez mais buscando minha autonomia. Foi quando o meu pai saiu de casa e nunca mais voltou.
Membro do Borracharia bar: Que tenso, você acha que quem estava procurando ele o encontrou?
Judith Koffka: Não sei, mas ele deixou uma carta pedindo para que eu continuasse o que o pai dele começou. Eu fiquei surpresa por que antes ele queria que eu não me envolvesse com essas coisas e agora queria que eu começasse a investigar sobre a Lança que perfurou cristo.
Membro do Borracharia bar: E foi quando você pediu ajuda a Talamaska?
Judith Koffka: Quase isso, eu comecei a estudar jornalismo no Brasil mesmo, acho esse lugar aqui um máximo. Depois de um tempo eu criei um site de esoterismo (depois olha lá, “Madame Minerva” kkkkkk) e postava algumas coisas sobre o que havia aprendido, mas tudo em vista do que o senso comum imagina sobre magia, fetichismo, simpatias, umbanda, Vodoo, hermetismo, nada sério. Droga!
Membro do Borracharia bar: Que foi?
Judith Koffka: Desculpa, foi o Morpheus! Quase me mata de um susto, ainda bem que é ele, pensei que fosse alguém, mas pressinto que alguém está rodando a minha casa.
Membro do Borracharia bar: Morpheus? Seu namorado?
Judith Koffka: Não, é um corvo que eu tenho, meu mascote, meu amor <3, ele sai à noite e volta repentinamente batendo na janela.
Mas, voltando, ai um cara daqui do Ceará começou a comentar algumas publicações minhas de forma estranha, como quem me conhecesse.
Eu fiquei realmente curiosa com as atitudes desse cara, ele começou a dizer que existiam “coisas” que perambulavam a noite que realmente existia.
Eu não levava esse cara a sério, por que nunca acreditei nessas coisas de vampiros, lobisomens, múmias e duendes.
Só que teve um comentário que esse cara fez sobre a Thule que me deixou muito intrigada. Ele citou inclusive alguns feitos da ordem do meu avô.
Imediatamente eu pedi um contato mais íntimo dele. Liguei pra ele e foi quando marcamos um encontro na capital do Ceará. E foi lá que eu tive o primeiro contanto com o Sobrenatural. Mas não vou te contar isso hoje, por que estou muito cansada.
Membro do Borracharia bar: Aliás, foi esse homem que te iniciou na Talamaska?
Judith Koffka: Sim! Ele explicou como tudo funcionava e vi que esse é o lugar onde eu pretendo ficar para conseguir o meu objetivo de ter a Lança Longinus. A partir daí o meu site acaba atraindo algumas informações sobre o sobrenatural.
Membro do Borracharia bar: E você passou a acreditar em criaturas desse mundo de Trevas?
Judith Koffka: É, um dos motivos de me associar com o Clube de caça é por esse motivo. Embora não tenham tanto contato eu sei que essas criaturas estão por ai e andando com inúmeras relíquias preciosas.
Membro do Borracharia bar: Então você não quer se tornar caçadora?
Judith Koffka: Não é o meu objetivo, mas em situações de caça de relíquias que é o meu caso, temos que saber caçar e matar para não morrermos.
Membro do Borracharia bar: Entendo. E você agora faz magia de verdade?
Judith Koffka: Kkkkkkkk, ainda não rapaz. Mas, desenrolo com um Tarot na mão.
Membro do Borracharia bar: Hehehehe, certo Judith. Bom falar com você e seja bem-vinda ao clubeBorracharia bar.
Queria só conhecer um pouco mais você, quando vem por aqui? Podíamos sair pra um café qualquer dia desses.
Judith Koffka: Bom, eu vou pelo clube em breve e quanto ao café sim, podemos marcar. ;)
Membro do Borracharia bar: Então até mais! Abraços.
Judith Koffka: Obrigada! Boa noite pra você. Bj :D
***
Ele é realmente muito vago sobre seu envolvimento com o sobrenatural. É um membro da Talamaska e Obsessiva (defeito +1) pela Lança de Longinus. É um personagem sem características físicas altas, é mais uma investigadora mesmo de relíquias mas que se alia ao clube de caça por motivos de interesses. Ela é Alucinada (defeito +1) por conta das inúmeras viagens que fazia com o seu pai e por que nesse ramo de caçar relíquias ela tem certos problemas de confiança. E outra, o próprio kit da Inimigo 1. Outro defeito dela é a Pirofobia (defeito +1) que tem relação com o primeiro contato dela com o sobrenatural, um vampiro feiticeiro da época do avô dela.
As qualidades são Pontos Heroicos 2, Contatos 2 (mídia e policia), Recursos 4.
O Contato de mídia por que ela é formada em jornalismo e sempre recebe informações vertiginosas de fatos rapidamente do que estar acontecendo na cidade. O da polícia segue o mesmo esquema, cenas de crime, pessoas importantes raptadas, museus violados e qualquer coisa que me ajuda a encontrar pistas sobre relíquias.
Os recursos é herança do pai dela e pela formatura dela em jornalismo que lhe rendeu um certa verba e o site também que é bastante frequentado. E na verdade esse site serve como ‘mascara’ para pessoas mundanas e também ocultamente dentro do próprio site um contato com caçadores e pessoas de outras ordem iniciativas.
Os três pontos de aprimoramentos que ganhei com os negativos são: Conhecimento Arcanos (qualidade -2), que é um Tarot que ela usa pra encontrar certas respostas e Familiar (qualidade -1). Que é um corvo, Morpheus.
Bom, é isso. A personagem tem 27 anos e depois te passo as características dela. Qualquer dúvida mais pertinente me pergunte. Valeu!
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